quarta-feira, 22 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Poesia Palaciana


Quando as cantigas medievais e os trovadores deixaram de existir em meados do século XIV, a poesia quase desapareceu por cem anos. Surgiu então a poesia palaciana, que diferentemente das cantigas trovadorescas (cantadas e dançadas), era composta por redondilhas, não possuía acompanhamento musical e era lida ou declamada. Os poemas faziam o uso consciente de rimas, ritmos bem marcados, ambiguidades, jogos de palavras, aliterações e figuras de linguagem.
Meu amor tanto vos quero,
que deseja o coração
mil cousas contra a razão.
Porque, se vos não quisesse,
como poderia ter
desejo que me viesse
do que nunca pode ser?
Mas conquanto desespero,
e em mim tanta afeição,
que deseja o coração.
(Aires Teles)
fonte=https://humanismoblog.wordpress.com/2012/06/06/poesia-palaciana/
Humanismo

O conceito de humanismo tem várias acepções. Trata-se, por exemplo, da doutrina que tem por base a integração dos valores humanos. O humanismo também é um movimento renascentista que se propôs a voltar-se para a cultura greco-latina a fim de restaurar os valores humanos.
O humanismo, regra geral, é um comportamento ou uma atitude que exalta o gênero humano. Sob esta concepção, a arte, a cultura, o desporto e as atividades humanas gerais tornam-se transcendentes.
Pode-se dizer que o humanismo procura a transcendência do ser humano como espécie. Trata-se de uma doutrina antropocêntrica em que o homem é a medida de todas as coisas. A organização social, como tal, deve desenvolver-se a partir do bem-estar humano. Esta corrente opõe-se ao teocentrismo medieval, onde Deus era o centro da vida.
O humanismo reconhece valores como o prestígio, o poder e a glória, que eram criticados pela moral cristã e, inclusive, considerados pecados. Ainda contrariamente às doutrinas religiosas, o humanismo faz do homem um objecto de fé, ao passo que, outrora, a fé era patrimônio de Deus.
quarta-feira, 8 de junho de 2016

Tais histórias de amor não são melancólicas e platônicas como o que aparece nas cantigas: o herói cultua a amada, mas não se contenta apenas em vê-la; ele quer e é correspondido pela amada, que por ser casada (ou religiosa: "casada com Cristo"), torna-se adúltera para concretizar o seu amor; os obstáculos incentivam o herói na fase de conquista (o que é proibido é mais gostoso), ao invés de torná-lo impotente como acontece nas cantigas; a esse amor físico, adúltero, presente nas novelas e xácaras medievais, dá-se o nome de AMOR CORTÊS, em que o casal central não tem final feliz e é severamente punido pelo pecado cometido.
Nesses episódios eróticos são revelados até relacionamentos homossexuais ( rei Artur e Lancelote, rei Ricardo Coração de Leão...)
Os heróis medievais não têm a força física exagerada dos heróis da Antigüidade, mas são sempre jovens, belos e elegantes. Suas amadas são sempre "as mais belas do reino". A maioria das novelas de cavalaria portuguesas são traduções ou adaptações de novelas francesas ou inglesas. Dependendo de quem é o herói principal da novela, ela faz parte de um dos seguintes CICLOS:
a) CICLO GRECO-ROMANO OU CLÁSSICO: conjunto de novelas de cavalaria que narram as façanhas de heróis da Antigüidade;
b) CICLO CAROLÍNGEO OU FRANCÊS: novelas cujo herói é Carlos Magno;
c) CICLO ARTURIANO OU BRETÃO: as novelas deste ciclo são as mais famosas, adaptadas e traduzidas; o herói dessas novelas é o Rei Artur , sempre acompanhado de seus célebres cavaleiros da távola redonda.
fonte=http://lerliteratura.blogspot.com.br/2010/03/prosa-medieval-novelas-de-cavalaria.html
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)