quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Literatura de Informação



  A carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a descoberta de novas terras, fixou a entrada do Brasil na História. É a mais completa das cinco que existem, sobre o fato acontecido na manhã de 22 de abril de 1500. Uma carta com sete folhas, o primeiro documento da História do Brasil, onde conta ao Rei Dom Manuel, o descobrimento de novas terras.
 A carta de Pero Vaz de Caminha foi escrita com o objetivo de relatar ao rei de Portugal, dom Manuel I, os principais acontecimentos da expedição comandada por Pedro Álvares Cabral às Índias.

Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha:

  Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta mais ao Sul até a outra ponta ao Norte, do que nós pudemos observar deste porto, é tão grande que deve ter bem ou vinte e cinco léguas de costa. Ao longo do mar, têm, em algumas partes, grandes barreiras, uma vermelhas e outras brancas; e a terra é toda chã e muito formosa. O sertão nos pareceu, visto do mar, muito grande; porque a estender os olhos não podíamos ver senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito extensa.
   Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem os vimos. Contudo, a terra em si é de bom clima, fresco e temperado, como os de Entre-D’Ouro-E-Minho, nesta época do ano. As águas são muitas; infinitas. De tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por causa das águas que tem! 



Resultado de imagem para IMAGENS DO BRASIL DA CARTA DE PERO





Fonte=http://historiadornet.blogspot.com.br/2012/04/trechos-da-carta-de-pero-vaz-de-caminha.html
Fonte=https://www.ebiografia.com/pero_vaz_de_caminha/




















terça-feira, 2 de agosto de 2016

Classicismo


 O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).


Frase sobre o amor:

Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.




Fonte=http:/http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/classicismo.htm

Fonte=http://pensador.uol.com.br/frase/NTYyNzc/

sábado, 30 de julho de 2016

Perguntas sobre o Auto da Barca do Inferno

1. Por que todos que passavam pela a barca do diabo não queria ir para o inferno?

2. Por que só quatro cavaleiros entraram na barca do anjo?

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Auto da Barca do Inferno

  Auto da Barca do Inferno é um auto onde o barqueiro do inferno e o do céu esperam à margem os condenados e os agraciados. Os que morrem chegam e são acusados pelo Diabo e pelo Anjo, ma apenas o Anjo absolve.
  O primeiro a chegar é um Fidalgo, em seguida um agiota, um Parvo (bobo), um sapateiro, um frade, uma cafetina, um judeu, um juiz, um promotor, um enforcado e quatro cavaleiros. Um a um eles aproximam-se do Diabo, carregando o que na vida lhes pesou. Perguntam para onde vai a barca; ao saber que vai para o inferno ficam horrorizados e se dizem merecedores do Céu. Aproximam-se então do Anjo que os condena ao inferno por seus pecados.
  O Fidalgo, o Onzeneiro (agiota), o Sapateiro, o Frade (e sua amante), a  Alcoviteira Brízida Vaz (cafetina e bruxa), o Judeu, o Corregedor (juiz), o Procurador (promotor) e o enforcado são todos condenados ao inferno por seus pecados, que achavam pouco ou compensados por visitas a Igreja e esmolas. Apenas o Parvo é absolvido pelo Anjo. Os cavaleiros sequer são acusados, pois deram a vida pela Igreja.



fonte:http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Cr%C3%ADtica-Auto-Da-Barca-Do/686042.html

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Poesia Palaciana
 

      Quando as cantigas medievais e os trovadores deixaram de existir em meados do século XIV, a poesia quase desapareceu por cem anos. Surgiu então a poesia palaciana, que diferentemente das cantigas trovadorescas (cantadas e dançadas), era composta por redondilhas, não possuía acompanhamento musical e era lida ou declamada. Os poemas faziam o uso consciente de rimas, ritmos bem marcados, ambiguidades, jogos de palavras, aliterações e figuras de linguagem.
Meu amor tanto vos quero,
que deseja o coração
mil cousas contra a razão.
Porque, se vos não quisesse,
como poderia ter
desejo que me viesse
do que nunca pode ser?
Mas conquanto desespero,
e em mim tanta afeição,
que deseja o coração.
(Aires Teles)
fonte=https://humanismoblog.wordpress.com/2012/06/06/poesia-palaciana/
Humanismo

 O conceito de humanismo tem várias acepções. Trata-se, por exemplo, da doutrina que tem por base a integração dos valores humanos. O humanismo também é um movimento renascentista que se propôs a voltar-se para a cultura greco-latina a fim de restaurar os valores humanos.
 O humanismo, regra geral, é um comportamento ou uma atitude que exalta o gênero humano. Sob esta concepção, a arte, a cultura, o desporto e as atividades humanas gerais tornam-se transcendentes.
 Pode-se dizer que o humanismo procura a transcendência do ser humano como espécie. Trata-se de uma doutrina antropocêntrica em que o homem é a medida de todas as coisas. A organização social, como tal, deve desenvolver-se a partir do bem-estar humano. Esta corrente opõe-se ao teocentrismo medieval, onde Deus era o centro da vida.
 O humanismo reconhece valores como o prestígio, o poder e a glória, que eram criticados pela moral cristã e, inclusive, considerados pecados. Ainda contrariamente às doutrinas religiosas, o humanismo faz do homem um objecto de fé, ao passo que, outrora, a fé era patrimônio de Deus.